Muitos
de vocês estão passando por essa fase muito difícil da vida : a adolescência
VOCÊ
SABIA QUE A ADOLESCÊNCIA TEM VÁRIAS FASES?
SAIBA
POR QUAL FASE VOCÊ ESTÁ PASSANDO E ENTENDA-SE.
ADOLESCER
NÃO É FÁCIL ... MAS COMPREENDENDO UM POUCO AS TRANSFORMAÇÕES E FASES QUE VOCÊS
PASSARÃO, VAI AJUDAR A ENTENDER OS TANTOS “PORQUÊS” DESSE NOVO MUNDO A CAMINHO
DO ADULTESCER.
I. DEFINIÇÃO
DE ADOLESCÊNCIA
A adolescência é um período da vida que se estende entre a fase da infância e a fase adulta. Ela é um processo dinâmico e não um estado.
A adolescência é um período da vida que se estende entre a fase da infância e a fase adulta. Ela é um processo dinâmico e não um estado.
É um estágio onde acontece um
período radical de transição que deve ser vivido com naturalidade e intensidade
pelo adolescente e um tempo especial onde os adultos precisam
compreendê-lo em suas inquietações.
A adolescência é considerada um fenômeno de caráter psicológico e social com diferentes particularidades que variam de acordo com o contexto no qual o adolescente está inserido.
A palavra adolescência deriva do latim ad (a, para) e olescer (crescer), caracterizando, portanto, o processo dinâmico que o indivíduo apresenta na sua aptidão de crescer.
A adolescência é considerada um fenômeno de caráter psicológico e social com diferentes particularidades que variam de acordo com o contexto no qual o adolescente está inserido.
A palavra adolescência deriva do latim ad (a, para) e olescer (crescer), caracterizando, portanto, o processo dinâmico que o indivíduo apresenta na sua aptidão de crescer.
A adolescência também tem raízes na palavra adolescer, de onde origina a palavra adoecer. Temos, pois, uma dupla etimológica:
crescer no sentido físico e psíquico e adoecer com as transformações biológicas e mentais que se sucedem nesta
fase da vida.
II. ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA
II. ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA
Ao abordar o tema da adolescência, o
autor José O. Outeiral fala de três etapas que não tem início e fim definidos
com precisão e onde algumas características se confundem e outras não.
1. A ADOLESCÊNCIA INICIAL
1. A ADOLESCÊNCIA INICIAL
Esta fase da adolescência tem o seu início em torno dos 10 anos estendendo-se até os 14 anos, aproximadamente. A principal caracterização deste período é a transformação corporal com as devidas alterações psíquicas.
Normalmente, nas meninas o amadurecimento ocorre mais cedo do que nos meninos. Esta fase é também denominada de adolescência puberal, por apresentar o início das mudanças da puberdade com todas as modificações físicas e psíquicas da adolescência.
Nesta etapa da adolescência, uma característica é o isolamento e há uma mudança no jeito afetivo do adolescente ser: ele se torna explosivo, suscetível, mal humorado e dorme muito.
Ele se fecha em seu quarto ou até no
banheiro por um vasto período. O adolescente torna-se monossilábico e a
desobediência passa a ser a tônica principal. Além disso, inicia a desordem, a falta de asseio e a despreocupação de si mesmo.
2. A ADOLESCÊNCIA MÉDIA
A presente etapa vai dos 14 aos 16 ou 17 anos, aproximadamente. Tem como característica principal tudo que está relacionado com a sexualidade.
2. A ADOLESCÊNCIA MÉDIA
A presente etapa vai dos 14 aos 16 ou 17 anos, aproximadamente. Tem como característica principal tudo que está relacionado com a sexualidade.
Relevante também, nesta etapa, é
o surgimento da importância do aspecto grupal. O adolescente centra seu modelo no relacionamento que ele tem com o
seu grupo de colegas e amigos.
3. ADOLESCÊNCIA FINAL
Esta fase da adolescência vai dos 16 ou 17 aos 20 anos. Nesta etapa se estabelecem os novos vínculos com os pais e acontecem a adaptação ao novo corpo aos processos psíquicos do mundo adulto. Acontece também o rompimento da psicologia grupal e o adolescente busca uma maior independência onde ele procura inserir-se na sociedade em que vive.
III. CRISES NA ADOLESCÊNCIA
O termo "crise" origina do grego "krisis"e significa ato ou faculdade de distinguir, escolher, decidir ou resolver. O vocábulo é usado, pois, como parte integrante e positiva no processo de desenvolvimento do adolescente.
Tanto o menino como a menina que entra na adolescência inicia uma caminhada onde se dá lentamente o adeus à infância. O brinquedo, até então algo inseparável, começa a ser deixado de lado. Surge na memória um tempo que foi passando e que não voltará mais. Começa brotar um sentimento de perda que ocasiona a crise.
1. CRISE DE IDENTIDADE
A identidade é a consciência que a
pessoa tem de si mesma como alguém que integra o mundo real existente.
A crise de identidade está centrada na necessidade que o adolescente tem de ser ele mesmo na procura de uma definição de seu self ("o self é tudo aquilo que sabemos, sentimos, vivenciamos como parte de nós mesmos. É tudo aquilo que nos conforma e compõe. É o objeto central do ego".), para assim romper com sua infância e conseguir se firmar como pessoa.
A crise de identidade é tida como ponto central na adolescência. A palavra crise é utilizada por haver uma mudança em ebulição, um processo de ruptura, de caos, que vai determinar a organização ou estruturação do indivíduo.
A identidade, na adolescência, se processa por uma série de identificações: num primeiro estágio, há uma forte identificação com a mãe, depois com o pai e com os outros membros da família e por último, há uma identificação com os professores, ídolos, e amigos.
2. CRISE DE AUTORIDADE
A crise de identidade está centrada na necessidade que o adolescente tem de ser ele mesmo na procura de uma definição de seu self ("o self é tudo aquilo que sabemos, sentimos, vivenciamos como parte de nós mesmos. É tudo aquilo que nos conforma e compõe. É o objeto central do ego".), para assim romper com sua infância e conseguir se firmar como pessoa.
A crise de identidade é tida como ponto central na adolescência. A palavra crise é utilizada por haver uma mudança em ebulição, um processo de ruptura, de caos, que vai determinar a organização ou estruturação do indivíduo.
A identidade, na adolescência, se processa por uma série de identificações: num primeiro estágio, há uma forte identificação com a mãe, depois com o pai e com os outros membros da família e por último, há uma identificação com os professores, ídolos, e amigos.
2. CRISE DE AUTORIDADE
A crise de autoridade, na adolescência, é algo bastante forte e se caracteriza pelo confronto. |
Há uma atitude de rebeldia e muitas vezes até de desrespeito para
com o adulto, especialmente para com os pais e outras pessoas que têm
autoridade ou exercem determinada função.
A oposição visa, primeiramente e, sobretudo o meio familiar: o adolescente, para provar a si mesmo a sua independência, defende sempre posições contrárias às de seus pais e outros adultos.
A oposição visa, primeiramente e, sobretudo o meio familiar: o adolescente, para provar a si mesmo a sua independência, defende sempre posições contrárias às de seus pais e outros adultos.
Ele também não aceita ser orientado na
escolha dos amigos, das leituras, diversões e posições. O adolescente é um
eterno reivindicador.
3. CRISE SEXUAL
A crise sexual é considerada a crise mais complexa da adolescência. Há, nesta fase, uma reelaboração total do mundo sexual que transforma a estrutura infantil em uma estrutura adulta.
Em meio a esta fase de transição, o adolescente se desenvolve lentamente, o que acontece em diversas etapas. Há inicialmente a maturidade das gônadas e a mudança genital.
A crise sexual se instala a partir das transformações do corpo, o que exige uma adaptação à nova realidade.
3. CRISE SEXUAL
A crise sexual é considerada a crise mais complexa da adolescência. Há, nesta fase, uma reelaboração total do mundo sexual que transforma a estrutura infantil em uma estrutura adulta.
Em meio a esta fase de transição, o adolescente se desenvolve lentamente, o que acontece em diversas etapas. Há inicialmente a maturidade das gônadas e a mudança genital.
A crise sexual se instala a partir das transformações do corpo, o que exige uma adaptação à nova realidade.
De um momento para outro o corpo do
menino e da menina começa a se transformar em um corpo de homem ou
mulher.
Tudo isto os torna impacientes e
descontentes, pois a imagem que o adolescente tem de si mesmo não corresponde
ao seu ideal estético.
O crescimento desordenado causa
desconforto. Braços, pernas, pés e mãos tornam-se grandes e compridos.
Emagrecem e espicham, ultrapassando, muitas vezes, os pais. O nariz parece ao
adolescente pouco estético. Surgem as espinhas, e o suor passa a exalar um forte
cheiro. A voz se modifica e é motivo para brincadeiras maldosas que irritam o
adolescente.
Toda esta insatisfação leva os adolescentes a crises de desespero, que são ainda mais forte porque, nesta época, o adolescente tem necessidade de agradar ao sexo oposto.
O adolescente precisa aceitar o seu novo corpo e viver em paz com ele para alcançar um bom nível de relações com os outros.
IV-
COMO ENCARAR A ADOLESCÊNCIA
ASSIM COMO CADA MOMENTO DA VIDA É
ÚNICO, A ADOLESCÊNCIA NÃO DEIXA DE SER UMA FASE INCRÍVEL E ÚNICA. COM CERTEZA VAI DEIXAR SAUDADES.
QUANDO SE É ADOLESCENTE AS
DESCOBERTAS SÃO DIVERSAS, VIVE-SE TUDO
COM INTENSIDADE.
FICA A DICA
DE UM ADULTO :
1-A
VIDA NÃO É E NUNCA FOI UM PARQUE DE DIVERSÕES: QUANDO CRIANÇA VOCÊ TINHA
OBRIGAÇÕES, TEMIA PAIS E PROFESSORES, CUMPRIA REGRAS – AS COISAS NÃO MUDAM SÓ
POR QUE VOCÊ VIROU UM ADOLESCENTE , PELO CONTRÁRIO, AUMENTAM SUAS RESPONSABILIDADES
E OBRIGAÇÕES . COSTUMO DIZER QUE ADOLESCÊNCIA É UM PREPARO, UM ESTÁGIO PARA O ADULTESCER - O ADULTO TEM REGRAS E LIMITES – VOCÊ SÓ ESTÁ
SE PREPARANDO, FAZENDO UM ESTÁGIO PARA ENTRAR NESSE MUNDO NOVO.
2-POR ISSO AS REGRAS E LIMITES DA FAMÍLIA
SEMPRE DEVERÃO VIR EM PRIMEIRO LUGAR - os amigos são importantes nessa fase, mas
poucos ficarão até o final – os pais, a família sim .
3-FAZER DOS PAIS SEUS ALIADOS AINDA É A
MELHOR OPÇÃO. Aceitar a opinião dos pais, QUE JÁ TEM UMA VIVÊNCIA SOBRE OS
PROBLEMAS DA ADOLESCÊNCIA E , PORTANTO SERÃO MELHORES CONSELHEIROS QUE OS
AMIGOS QUE SÃO TÃO IMATUROS QUANTO VOCÊ.
4-
mais importante é curtir essa fase, se interagir com o mundo, descobrir o que é certo e errado – fazer o
certo. Optar por uma vida saudável, sempre longe do que um dia poderá te
fazer mal como : amizades que não são
boas, ou seja, que curtem coisas diferentes dos valores que seus pais lhe
ensinaram,não tenha vergonha ou receio de se afastar ou dizer “um não”, corra
longe das drogas, álcool, gravidez indesejada, enfim, é só vivê-la não deixando
a família e as responsabilidades que em qualquer fase da vida teremos.
5-APROVEITE AO
MÁXIMO A ADOLESCÊNCIA, NÃO A TRANSFORME NUM MUNDO CHATO, CHEIO DE BIRRAS E
REVOLTAS – É SÓ UMA FASE – PARECE ETERNA – MAS PASSARÁ RÁPIDO. ENTENDA QUE
TODAS AS PESSOAS PASSARAM POR ISSO, E VOCÊ PRECISA PASSAR TAMBÉM.
COM CERTEZA ESSA SERÁ UMA
DAS MELHORES FASES DA SUA VIDA E VOCÊ AINDA VAI RIR DE MUITO DAQUILO QUE NESSA
FASE PARECIS SER PARA VOCÊ O FIM DO
MUNDO... VOCÊ VAI RIR DOS SEUS PROBLEMAS E VAI SE RELEMBRAR COM SAUDADES DOS
MOMENTOS ADOLESCENTES.
TEXTO REELABORADO POR MARIZETE CAJAIBA BASEADO EM INFORMAÇÕES
OBTIDAS NAS SEGUINTES FONTES:
BIBLIOGRAFIA
LOPES, Jamiel de Oliveira, Aprendendo a lidar com o adolescente: um manual prático para líderes e professores da Escola Bíblica Dominical, Editora Candela, São Paulo, 1997.
BURKHALTER, Fank E. - Tradução de Lauro Bretones, Junta de Educação Religiosa e Publicações, Rio de Janeiro, 1996.
LAMBDIN, Ina S., A Arte de Ensinar Adolescentes, Editora Junta e Educação Religiosa e Publicações, Rio de Janeiro, 1986.
FORD, Leroy, Ensino Dinâmico e Criativo, Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1990.
LACERDA, Catarina Augusta Pasin, LACERDA, Milton Paulo de. Em busca da transcendência. In: Adolescência: Problema, Mito ou Desafio? Petrópolis: Vozes, 1998. P. 113-125.
OUTEIRAL, José º Adolescer: Estudos sobre Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
LOPES, Jamiel de Oliveira, Aprendendo a lidar com o adolescente: um manual prático para líderes e professores da Escola Bíblica Dominical, Editora Candela, São Paulo, 1997.
BURKHALTER, Fank E. - Tradução de Lauro Bretones, Junta de Educação Religiosa e Publicações, Rio de Janeiro, 1996.
LAMBDIN, Ina S., A Arte de Ensinar Adolescentes, Editora Junta e Educação Religiosa e Publicações, Rio de Janeiro, 1986.
FORD, Leroy, Ensino Dinâmico e Criativo, Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1990.
LACERDA, Catarina Augusta Pasin, LACERDA, Milton Paulo de. Em busca da transcendência. In: Adolescência: Problema, Mito ou Desafio? Petrópolis: Vozes, 1998. P. 113-125.
OUTEIRAL, José º Adolescer: Estudos sobre Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
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