Com
certeza você já deve ter lido ou ouvir alguém mencionar no Triângulo das
Bermudas. Pois
é, essa região localizada entre Miami, Porto Rico e Bermudas (formando
o chamado ‘triângulo’) tem sido alvo de muitas discussões seja em
reuniões de especialistas ou até comendo um bom churrasco com sua família no
domingo.
O fato é que vários
acontecimentos registrados nos últimos anos fogem da realidade as vezes.
O PRIMEIRO REGISTRO
DE DESAPARECIMENTO, CATALOGADO EM 1840, FOI A EMBARCAÇÃO FRANCESAROSALIE,
QUE NÃO CHEGOU AO PORTO NA DATA ESTIPULADA E APÓS 6 MESES DO SEU
DESAPARECIMENTO, FOI ENCONTRADA NAVEGANDO COM AS VELAS RECOLHIDAS E A
CARGA INTACTA, PORÉM SEM VESTÍGIOS DE SUA TRIPULAÇÃO. Desde desde 1840,
mais de 50 casos foram registrados, com ápice na década de 40.
OUTRO DESAPARECIMENTO
FAMOSO E ESTRANHO FOI DE UMA ESQUADRILHA AMERICANA EM 5 DE DEZEMBRO DE
1945. O CHAMADO ‘VÔO 19′ POSSUIA 5 AVIÕES NA SUA FROTA E
SIMPLESMENTE DESAPARECEU APÓS 37 MINUTOS DE SUA DECOLAGEM. Mais misterioso o caso se tornou,
quando o hidroavião Martin Mariner, enviado para tentativa de resgate do
Vôo 19, também desapareceu, sem deixar nenhum vestígio.
Gradativamente, os
casos vêm diminuindo, devido ao medo gerado por tantos mistérios
não-resolvidos. Existem diversas teorias, que vão sendo divididas de acordo com
o grupo de especialistas que as defende, para explicar tantos mistérios.
EXTRATERRESTRES,
RESÍDUOS DE CRISTAIS DE ATLÂNTIDA, HUMANOS COM ARMAS
ANTIGRAVIDADE OU OUTRAS TECNOLOGIAS ESQUISITAS, VÓRTICES DA
QUARTA DIMENSÃO, ESTÃO ENTRE OS FAVORITOS DOS ADORADORES DA ‘TEORIA DA
CONSPIRAÇÃo’.
Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas
(gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades,
furacões, tsunamis, terremotos), e outras causas naturais e humanas são as
favoritas entre os investigadores céticos.
Não
importa se seu ponto de vista seja cético, ou fantasioso, ou científico;
O QUE IMPORTA É QUE
O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS CONTINUA COMO UMA INCÓGNITA E PELO
JEITO CONTINUARÁ POR MUITO TEMPO, ATÉ ALGUM CORAJOSO SE ATREVER A ENTRAR EM
SUAS ÁGUAS TRAIÇOEIRAS PARA DESVENDAR O MISTÉRIO.
O Triângulo das Bermudas é um estiramento do Oceano Atlântico, delimitado por uma linha imaginária entre a Flórida, Porto Rico (passando por Cuba) e logicamente as Ilhas Bermudas.
O primeiro a utilizar esse nome para designar essa região misteriosa,
foi o jornalista e escritor Vincent H. Garddis, em 1964.
Essa região também é conhecida como "MAR
DO DIABO", "TRIÂNGULO MALDITO", "TRIÂNGULO DA MORTE",
"MAR DOS BARCOS PERDIDOS", "CEMITÉRIO DE BARCOS",
"TRIÂNGULO DO DIABO" e outros nomes que foram dados pelos
raros sobreviventes e também por jornalistas de todo o mundo.
A FEBRE DAS BERMUDAS, SE DEU MAIS NOS ANOS 70, QUANDO VÁRIAS INVESTIGAÇÕES SOBRE O LUGAR FORAM RETOMADAS, MAS SEM CONCLUSÕES SATISFATÓRIAS.
A FEBRE DAS BERMUDAS, SE DEU MAIS NOS ANOS 70, QUANDO VÁRIAS INVESTIGAÇÕES SOBRE O LUGAR FORAM RETOMADAS, MAS SEM CONCLUSÕES SATISFATÓRIAS.
São vários os casos de desaparecimentos de barcos e aviões nessa área.
Muitos não deixaram vestígios. Alguns foram posteriormente encontrados, porém
sem nenhuma pessoa a bordo, ou sequer uma pista de que alí haviam estado.
Geralmente as cargas e equipamentos eram
encontradas intactas, assim como haviam sido embarcadas em seus portos de
origem. Os aviões em sua maioria nunca foram encontrados.
VÁRIAS SUPOSTAS EXPLICAÇÕES FORAM SURGINDO COM O TEMPO, MAS NENHUMA DELAS PODE SER COMPROVADA.
VÁRIAS SUPOSTAS EXPLICAÇÕES FORAM SURGINDO COM O TEMPO, MAS NENHUMA DELAS PODE SER COMPROVADA.
Desde hipóteses de OVNIs sequestradores até tempestades magnéticas que
teriam feito com que bússolas e equipamentos de navegação parassem de funcionar
(mas... isso não explicaria o total desaparecimento da tripulação, nos casos em
que as embarcações foram encontradas posteriormente). Existem ainda aqueles que acham que tudo não passa de coincidência.
Outras hipóteses seriam: erro humano, anomalias magnéticas, bolha de gás metano
que se elevavam e engoliam tudo ao redor (veja explicação a seguir), vulcões
submarinos em erupção, piratas, animais submarinos gigantescos e outras
tentativas absurdas de se explicar o desaparecimento de tantas pessoas.
A REGIÃO DO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS TAMBÉM É CONHECIDA PELOS CIENTISTAS POR OCORREREM OUTROS FENÔMENOS INTERESSANTES, só encontrados alí, ou encontrados em maior concentração do que em outras partes do mundo. São encontradas em grande número, por exemplo, cavernas subterrâneas que dão passagem a lagos e mares no continente americano.
RELATOS DE SOBREVIVENTES QUE QUASE DESAPARECERAM NA REGIÃO, CITAM UMA GRANDE NEBLINA QUE OFUSCAVA A VISÃO E FAZIA PARECER QUE MAR E CÉU ERAM A MESMA COISA. Um capitão de fragata disse que sentiu uma força puxando o barco no sentido contrário ao que ele tentava direcionar sua embarcação. Um rebocador que socorria um grande cargueiro escapou dessa mesma névoa descrita por várias pessoas, porém o cargueiro teria desaparecido depois de uma espécie de tempestade na qual o dono do rebocador disse ter passado.
EXISTEM NO PLANETA VÁRIOS OUTROS PONTOS CONHECIDOS COMO PORTAIS DO DIABO OU TRIÂNGULOS DE TEMPESTADES MAGNÉTICAS, MAS O MAIS FAMOSO, SEM DÚVIDA É O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS.
A REGIÃO DO TRIÂNGULO DAS BERMUDAS TAMBÉM É CONHECIDA PELOS CIENTISTAS POR OCORREREM OUTROS FENÔMENOS INTERESSANTES, só encontrados alí, ou encontrados em maior concentração do que em outras partes do mundo. São encontradas em grande número, por exemplo, cavernas subterrâneas que dão passagem a lagos e mares no continente americano.
RELATOS DE SOBREVIVENTES QUE QUASE DESAPARECERAM NA REGIÃO, CITAM UMA GRANDE NEBLINA QUE OFUSCAVA A VISÃO E FAZIA PARECER QUE MAR E CÉU ERAM A MESMA COISA. Um capitão de fragata disse que sentiu uma força puxando o barco no sentido contrário ao que ele tentava direcionar sua embarcação. Um rebocador que socorria um grande cargueiro escapou dessa mesma névoa descrita por várias pessoas, porém o cargueiro teria desaparecido depois de uma espécie de tempestade na qual o dono do rebocador disse ter passado.
EXISTEM NO PLANETA VÁRIOS OUTROS PONTOS CONHECIDOS COMO PORTAIS DO DIABO OU TRIÂNGULOS DE TEMPESTADES MAGNÉTICAS, MAS O MAIS FAMOSO, SEM DÚVIDA É O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS.
O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo
do Diabo) é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão
de km² até 3,95 milhões de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores
físicos, químicos, climáticos, geográficos e geofísicos da região, que influem
decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas,
Porto Rico,
Fort Lauderdale
(Flórida)
e as Bahamas.
A região notabilizou-se como palco de diversos
desaparecimentos de aviões,
barcos
de passeio e navios,
para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
UMA DAS
POSSÍVEIS EXPLICAÇÕES PARA ESTES FENÔMENOS SÃO OS DISTÚRBIOS QUE ESTA REGIÃO
PASSA, NO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA.
UM DOS CASOS MAIS FAMOSOS
É O CHAMADO VOO 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos
mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945
e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo
assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard
Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de
ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante
o último século.
MUITAS
TEORIAS FORAM DADAS PARA EXPLICAR O EXTRAORDINÁRIO MISTÉRIO DOS AVIÕES E NAVIOS
DESAPARECIDOS.
Extraterrestres,
resíduos de cristais da Atlântida,
humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices
da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias.
Campos magnéticos estranhos,
flatulências oceânicas (gás metano
do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades,
furacões, tsunamis,
terremotos,
ondas, correntes),
e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre
os investigadores céticos.
1-CORRENTE DO GOLFO
A Corrente do Golfo é uma corrente oceânica que
se origina no Golfo do México, e então passa através do Estreito da Flórida, indo ao Atlântico Norte. Em essência, é um rio dentro do oceano, e
como um rio, pode e carrega objetos flutuantes. Tem uma velocidade de
superfície ao redor de 2,5 m/s (6 mph). [4] Um pequeno avião fazendo um pouso na
água ou um barco tendo problema no motor serão carregados para longe da
reportada posição pela corrente, como aconteceu com um cruzeiro chamado Witchcraft
em 22 de Dezembro de 1967, quando foi reportado um problema no motor próximo a
um marcador de boia a uma milha (1,6 km) da costa, mas o navio não estava lá
quando a Guarda Costeira chegou.
2-FURACÕES
Os Furacões são poderosas tempestades que são
geradas em águas tropicais, e têm historicamente sido responsáveis por milhares
de vidas perdidas e bilhões de dólares em prejuízos. O
naufrágio da frota espanhola Francisco de Bobadilla em
1502 foi o primeiro registro de um exemplo de um destrutivo furacão. Estas
tempestades têm no passado causado vários incidentes relacionados ao triângulo.
3- ONDAS GIGANTES
Em vários oceanos ao redor do mundo, as ondas gigantes
têm causado o afundamento de navios e a queda de plataformas de petróleo.]
Estas ondas são consideradas como sendo um mistério e até recentemente eram
acreditadas como sendo um mito. No entanto, as ondas gigantes não explicam a
perda de aviões.
4-3- ONDAS GIGANTES
A
TEORIA DAS BOLHAS DE GÁS METANO SURGIU POR VOLTA DE 1998, levantada pelo geólogo inglês Ben
Chennell. Segundo ele, existem várias reservas de metano congelado e
comprimido no fundo do oceano e se elas desmoronam, causam explosões
submarinas, que com o deslocamento de ar e água, afundam as embarcações que estiverem no local.
Questionado sobre os aviões desaparecidos, ele disse que em casos mais extremos
as explosões poderiam super aquecer os motores de aeronaves que estivessem
passando pelo local. Mas ele não soube explicar como as tripulações de barcos
encontrados intactos, desapareciam
Uma explicação de algumas das desaparições aponta a
presença de várias zonas de hidratos de
metano sobre as placas continentais. Em 1981, o United States Geological Survey informou a aparição destes hidratos na área de Blake
Ridge (no sudeste dos EUA). As erupções frequentes de metano poderiam
produzir regiões de água espumosa que poderiam não dar sustentação suficiente
aos barcos. Se formasse uma área deste tipo ao redor de um barco, este
afundaria muito rapidamente sem aviso. Os
experimentos no laboratório têm provado que as bolhas podem realmente afundar
um barco em modelo de escala, devido à diminuição da densidade da água.
DESAPARECIMENTOS FAMOSOS
FONTE DE PESQUISA:
QUAL É O MISTÉRIO?
Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas foi o
local onde aconteceu um número absurdo e significativamente alto de
desaparecimentos inexplicáveis de aviões, navios e pessoas. Alguns relatórios
dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas
perdidas.
A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área
não tem um número incomum de incidentes.
Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista
"Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para saber as
estatísticas de pagamentos de seguros por incidentes que haviam ocorrido dentro
dos limites do Triângulo. Ela descobriu que, de acordo com os registros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundo todo
entre 1955 e 1975, não havendo nenhuma incidência maior de eventos no Triângulo
das Bermudas do que no resto do mundo.
DESAPARECIMENTOS FAMOSOS
Muitas páginas da
internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem grandes listas de navios e
aviões desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não estavam nem um pouco
próximos ao Triângulo quando desapareceram, ou reapareceram posteriormente com
explicações perfeitamente racionais para os seus desaparecimentos. Por exemplo,
o Mary Celeste, encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma pessoa à bordo e com
tudo exatamente da maneira como as pessoas tinham deixado, está em todas as
listas de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas. Mas a verdade é
que esse incidente ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.
Aqui vai uma amostra de alguns dos incidentes
mais notáveis. Como você vai poder comprovar, alguns deles têm explicações
razoáveis, mas ainda assim continuam sendo atribuídos aos poderes ocultos e
estranhos da área.
O navio U.S.S. Cyclops, 1918
Durante a Primeira Guerra Mundial, o U.S.S.
Cyclops servia na costa Leste dos EUA até 9 de janeiro de 1918. Ele havia sido
designado para o Serviço de Transporte Naval. O Cyclops teria de viajar até o
Brasil para reabastecer navios britânicos no Sul do oceano Atlântico. Ele partiu
do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro e, após uma rápida parada em Barbados,
entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas, entre
passageiros e tripulação, desapareceram sem deixar rastro.
Imagem cedida New York Navy Yard/Navy Historical CenterO USS Cyclops ancorado no rio Hudson em
3 de outubro de
1911
|
Funcionários do Ministério da Marinha ficaram
perdidos, já que nenhuma tempestade foi registrada na área do desaparecimento. E
também não houve destroços encontrados ou pedidos de socorro transmitidos pelo
equipamento potente do Cyclops. De acordo com Marshall Smith, que escreveu um
artigo publicado na "Cosmopolitan", em setembro de 1973, as "teorias variavam de
um mar revolto até coisas como uma explosão na caldeira que destruiu o
equipamento de rádio e impediu qualquer pedido de socorro".
Mas a teoria mais bizarra é a de que um polvo gigante prendeu o navio com seus
tentáculos e o arrastou para o fundo do oceano.
Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19,
em 1945
A história mais famosa do Triângulo das
Bermudas, sem dúvida, é o mistério que cerca o desaparecimento de cinco aviões
Avengers da marinha em 1945. A história do vôo 19 costuma ser resumida assim:
uma patrulha de rotina partiu em um dia ensolarado com cinco pilotos muito
experientes. De repente, a torre começou a receber transmissões do líder do vôo
alegando que estavam perdidos, que as bússolas não funcionavam e que "tudo
parecia errado". Depois disso, eles nunca mais foram vistos e investigações
posteriores da marinha não tiveram nenhum sucesso em explicar o incidente.
Imagem cedida U.S. Naval Historical Center
(Centro histórico naval norte-americano) Um Grumman TBF Avenger da marinha americana |
O Tenente Charles C. Taylor era quem liderava
a missão, que incluía várias mudanças de rota planejadas. Os aviões partiram às
13h15 do dia 5 de dezembro de 1945. Às 15h, o tenente Robert F. Cox estava
sobrevoando a cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, quando ouviu um sinal que
pensou vir de um barco ou avião em perigo. Então, ele chamou o serviço de
operações da Estação Aérea da Marinha para contar o que tinha acabado de ouvir.
Cox mandou Taylor viajar com o sol em direção à sua asa esquerda pela costa até
que atingisse Miami. Taylor respondeu que seu grupo estava sobrevoando uma
pequena ilha e que só viam mar por todos os lados. No entanto, se ele estivesse
sobre os recifes da Flórida, como havia dito que estava, deveria ter visto
várias ilhas e a península.
|
Com menos de duas horas de vôo até que
acabasse o combustível, Taylor descreveu uma grande ilha para o serviço de
operações da marinha. Se presumirmos que se tratava da Ilha de Andros, a maior
nas Bahamas, o serviço de operações enviou diretrizes que o levariam diretamente
para Fort Lauderdale. E aparentemente estas diretrizes estavam corretas, já que
após terem tomado o novo rumo, a voz de Taylor começou a ficar mais forte no
rádio. Mas o problema foi que Taylor não acreditou que esse rumo estivesse
correto e, após alguns minutos, disse que eles não se afastaram muito do Leste.
Contornaram novamente e seguiram para o Leste. Com essa manobra, as transmissões
começaram a perder força como resultado de voarem na direção errada e saírem do
alcance do rádio. Por razões ainda desconhecidas, Taylor ignorou o procedimento
padrão de vôo que mandava para Oeste quando estivessem sobre a água e para o
Leste quando estivessem sobre o solo.
Dois hidroplanos PBM-5 dos fuzileiros navais
foram fazer buscas na área, mas um explodiu logo após a decolagem. O outro não
conseguiu localizar o vôo 19. Ex-pilotos interrogados por Michael McDonnel para
um artigo da "Naval Aviation News", em junho de 1973, disseram que um Avenger
tentando efetuar um pouso forçado sobre o mar aberto durante a noite, muito
provavelmente não resistiria ao impacto. O avião provavelmente se despedaçou com
o impacto e quaisquer tripulantes que tivessem sobrevivido à colisão não
durariam muito na água gelada, sob fortes ventos.
Outros desaparecimentos
Aeronave DC-3, vôo
NC-16002, em 1948
Em 28 de dezembro de 1948, o capitão Robert
Lindquist, do vôo NC-16002, pilotava um DC-3 em um vôo comercial de San Juan, em
Porto Rico, com destino a Miami, na Flórida. Ele entrou em contato com Miami por
rádio quando estava a 80 quilômetros de distância e pediu instruções de pouso.
Miami respondeu passando as instruções, mas não houve mais respostas vindas do
capitão Lindquist. O avião nunca chegou e nunca mais foi visto. Embora muitos
relatórios afirmem que não houve problemas no rádio e que as condições
climáticas eram muito boas, o relatório de investigação do acidente, feito pela
Civil Aeronautics Board (Comissão de Aeronáutica Civil,) não concordou com essas
informações.
De acordo com o relatório, o avião teve
problemas elétricos desde o início e suas baterias precisavam ser recarregadas
para que pudesse se comunicar com a torre. Mas, em vez de carregar as baterias
antes da decolagem, Lindquist instruiu a equipe de terra a encher a água das
baterias e substituí-las no avião. Primeiro, ele havia cancelado o vôo por causa
desses problemas com a bateria e recebeu ordens para ficar em San Juan até que
pudesse estabelecer contato por rádio com a torre e reconfirmar seu plano de
vôo. Mas 11 minutos após a decolagem, ele entrou em contato com a torre para
informar que continuaria o curso até Miami. A torre nunca recebeu essa
transmissão, mas a CAA Communications em San Juan, sim. Nenhuma tentativa de
entrar em contato com o vôo teve sucesso. Na última comunicação por rádio
enviada pelo vôo, Lindquist disse que estavam a 80 quilômetros ao Sul de Miami.
Imagem cedida U.S. Library of Congress Um Douglas DC-3, o mesmo modelo do avião que desapareceu sobre o Triângulo das Bermudas em 1948 |
O relatório de análise da Civil Aeronautics
Board inclui a hipótese de que alguma falha no sistema elétrico fez com que o
rádio e a bússola da aeronave parassem de funcionar após a última comunicação.
Ela também acredita que devido ao fato do capitão Lindquist não ter se
comunicado com a torre, ele não tinha como saber das mudanças no clima. A
direção do vento havia mudado, o que teria feito seu avião sair cerca de 80
quilômetros da rota. E como a localização do capitão era estimada baseando-se no
seu tempo de vôo, velocidade e condições climáticas, ele poderia ter saído do
curso facilmente. Outro ponto que vale a pena ressaltar é que o avião tinha
combustível suficiente para sete horas e meia de vôo e já tinha voado por pouco
mais de seis horas quando o último contato foi feito, o que poderia ter causado
sua queda no Golfo do México depois de ter ficado sem combustível. Não foram
encontrados destroços, mas isso é explicado pelo fato de que o avião pode ter
caído em uma área muito profunda e as evidências do acidente desapareceram
rapidamente.
O S.S. Marine Sulphur Queen
O S.S. Marine Sulphur Queen era um
navio-tanque que rumava para Norfolk, na Virgínia, vindo de Beaumont, no Texas,
e carregava 15 mil toneladas de enxofre derretido em tanques aquecidos. Sua
última comunicação aconteceu em 3 de fevereiro de 1963, quando o capitão enviou
um relatório de rotina por rádio informando sua posição. Essa mensagem dizia que
eles estavam próximos de Key West, no Estreito da Flórida, mas eles nunca
chegaram à Virgínia.
Três dias após o relatório indicando
a posição, as equipes de busca da guarda costeira encontraram um único colete
salva-vidas flutuando 64 km a sudoeste da última posição conhecida do navio. É
muito provável que um vazamento de enxofre tenha causado uma explosão. E o gás
de enxofre poderia ter envenenado a tripulação e impedido que eles enviassem um
sinal de alerta. Os tripulantes de um barco de bananas hondurenho relataram à
guarda costeira que seu navio de carga entrou em uma área com um odor forte e
ácido a 24 km do Cabo San Antonia, na extremidade Oeste de Cuba, pouco antes do
amanhecer de 3 de fevereiro.
Imagem cedida Waypoint U.S. Coast Guard Digital Archive Destroços do S.S. Marine Sulpher Queen |
A área era conhecida por ser infestada por
tubarões e barracudas, o que explicaria o fato dos corpos nunca terem sido
encontrados. O U.S. Coast Guard History Archive (Arquivo histórico da guarda
costeira americana) tem a seguinte lista dos itens encontrados que estavam no
Sulphur Queen: dois pedaços de madeira com o nome do navio, oito coletes
salva-vidas (alguns com rasgos que acreditam ter sido causados por dentes de
tubarões), cinco bóias, uma camisa, um pedaço de remo, uma lata de óleo, uma
lata de gasolina, uma bóia em forma de cone e uma sirene de neblina.
440º Esquadrão de Milwaukee, Avião 680, em
1965
Em uma noite clara de 1965, uma experiente
tripulação de vôo que pertencia a 440º Esquadrão do comando da reserva da
aeronáutica dos EUA voavam de Milwaukee, usando uma rota muito percorrida, em
direção à ilha de Grand Turk, nas Bahamas. Eles pousaram conforme o cronograma
na base aérea de Homestead, na Flórida, às 17h04 e permaneceram duas horas e 43
minutos no solo. A seguir, decolaram às 19h47 rumando para o Sul em direção às
Bahamas, mas nunca atingiram seu destino.
Imagem cedida Air Force Reserve Command O 440º Esquadrão voava no Fairchild C-119 "Flying Boxcar", que recebeu esse nome por causa de seu grande compartimento de carga |
Não havia nenhuma indicação de problemas e
todas as comunicações de rádio aconteciam normalmente. Quando eles não pousaram,
os controladores de vôo tentaram contatar o Avião 680, mas não obtiveram
resposta. Somente uns poucos destroços foram encontrados e eles poderiam ter
sido jogados para fora do avião de carga intencionalmente. E o estranho é que
entre a tripulação havia uma equipe de manutenção experiente, o que significa
que se houvesse algum problema mecânico no vôo, haveria muitas pessoas para
resolvê-lo. Não houve explicação para o desaparecimento do Avião 680.
Nos dias de hoje, em que a orientação por GPS é muito
utilizada, é difícil imaginar que um navio ou avião possam realmente
desaparecer. Mas isso não quer dizer que não houve alguns desaparecimentos
recentes atribuídos ao Triângulo das Bermudas:
|
FONTE DE PESQUISA:
http://www.desastresaereos.net/triangulodasbermudas.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki
https://pt.wikipedia.org/wiki
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